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Em novembro de 2007 foi publicado o artigo “O Passado Retorna ao Presente”, que trouxe ao presente o Decálogo (Os 10 mandamentos da ideologia socialista), escrito em 1913 pelo líder revolucionário russo Vladimir Lênin, o pai do comunismo (sistema governamental ateísta).

Hoje, estou trazendo uma frase de Ruy Barbosa (jurista, escritor e político brasileiro), proferida em um discurso no Senado em 1914:

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Aproveitando o brilhante artigo da jornalista e professora de Comunicação da PUC, Suely Caldas, publicado no O Estado de São Paulo, do dia 1° do corrente, vamos, novamente, trazer o passado ao presente:

De tanto ver triunfar as nulidades, – “(…) Muito diferente do que pregava quando era oposição e acusava todos os partidos de corruptos avocando para si o monopólio da honestidade, ao assumir o poder, o Partido dos Trabalhadores (PT) mostrou não que era igual a todos , mas simplesmente o pior deles. Permitiu, usou e incentivou práticas corruptas, ocupou cargos técnicos, outros estratégicos para a proteção do Estado, com pessoas despreparadas, indicadas por partidos aliados que levam para o governo a idéia de que ali estão para servir ao seu partido político, não ao País. (…) Mas maltratou as agências reguladoras, tornou-as submissas aos ministros, minguou verbas para seu funcionamento e nomeou diretores por indicação partidária, sem nenhum preparo técnico. Em todo o mundo as agências existem para regular e fiscalizar serviços públicos e proteger interesses dos seus usuários.”

…de tanto ver prosperar a desonra, – “(…) Nunca antes um presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados teve o cinismo de vir a público justificar a corrupção: “Na minha terra cachorro que não tem pulga, teve ou vai ter. Defeitos todos temos”, disse o deputado Sergio Moraes (PTB-RS) ao frear o processo contra o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, (PDT-SP), acusado de embolsar propina para liberar empréstimos do BNDES. E o Conselho que ele preside é de Ética.”

… de tanto ver crescer a injustiça, – “Nunca antes na história deste país a corrupção foi tratada com tanta tolerância, e vulgaridade, como algo natural, instintivo, inerente ao ser humano, que acontece, vai continuar acontecendo e anormal seria se não acontecesse. (…) Os afagos do presidente, a absolvição antecipada e incondicional dos corruptos, a justificativa de que a corrupção sempre existirá como barganha na divisão de poder na democracia dão força para eles agirem, estimulam quem antes hesitava.”

… de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, – “(…) Mas os corruptos precisavam de um ambiente de abertura, incentivo e tolerância com a corrupção para começar a agir. E isso o governo Lula lhes deu. (…) A Comissão de Ética do serviço público, cuja função é garantir conduta ética de servidores e agentes do Estado, foi desautorizada por Lula quando exigiu que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, optasse entre a presidência do partido ou o Ministério.”

… o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. – “(…) A era Lula será lembrada no futuro pela retomada do crescimento econômico, pelos avanços na área social, mas também ridicularizada pelos dólares na cueca, pelo mensalão, sanguessugas, aloprados, malas de dinheiro, ONGS e intermediários avançando sobre o dinheiro público. Será lembrada pelo estrago histórico causado pela desconstrução das instituições que alicerçam a democracia.”, acrescentando que as instituições como a família, o estado de direito, o bem público, a religião, etc., são os pilares que sustentam uma verdadeira democracia.

(Tarcisio Angelo Mascarim – Presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras)

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