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O Funseg (Fundo de Segurança de Piracicaba) foi apresentado na segunda-feira (6) para empresários da cidade. O evento contou com a participação de 40 pessoas na chácara da empresa Femaq e foi organizado pelas entidades gestoras do fundo Acipi, CDL, Ciesp, Coplacana, Simespi e Sincomércio.

Antes do início da reunião, todos os presentes fizeram um minuto de silêncio pela morte do policial militar Luís Gustavo Valentin, que foi baleado ao perseguir dois assaltantes. A ocorrência impossibilitou que representantes da PM estivessem no evento.

As autoridades que participaram da reunião foram o delegado seccional da Polícia Civil Luiz Henrique Zago, o sub-comandante da Guarda Civil, Osvaldo da Cunha, o delegado da Polícia Federal, Marco Aurélio Costa, o tenente Silmar da Silva Sendin, do Corpo de Bombeiros e o secretário da Indústria e Comércio de Piracicaba, Luciano Almeida. Representantes desses órgãos, das entidades fundadoras do Funseg e da Câmara de Vereadores, compõem o Conselho Deliberativo do Funseg, que vai definir a aplicação dos recursos do fundo.

O vice-coordenador do Fundo, empresário Pedro Luiz da Cruz, explicou os objetivos do Funseg, de organizar e gerenciar os recursos doados para melhoria da segurança em Piracicaba e também esclareceu dúvidas. "Os empresários se mostraram dispostos a participar contribuindo com o fundo. É importante ressaltar que o Estado faz sua parte, mas os problemas crescem mais do que a arrecadação de tributos e é necessária a nossa participação no que podemos ajudar", afirma.

Os recursos arrecadados no Funseg (financeiros, produtos e serviços) serão destinados para a manutenção ou aquisição de equipamentos, veículos, materiais para as instituições policiais da cidade, ações educativas e outras medidas, como a ampliação do futuro sistema de monitoramento de câmeras da cidade.

Os empresários questionaram sobre as contribuições que já fazem, de forma individual para as polícias e também apresentaram suas dúvidas sobre como será organizada a demanda de pedidos da cidade, se a medida não incentiva a privatização das polícias e se o fundo irá organizar um levantamento de dados da violência na cidade e organizar um planejamento a longo prazo das ações e dos objetivos a serem alcançados.

Ao responder as questões, Cruz, explicou que o ideal é que todos os donativos sejam encaminhados para o Funseg, que terá uma visão global dos pedidos apresentados pelas corporações policiais e que de forma alguma a iniciativa vai substituir a ação do Estado. "Nosso papel é contribuir. Um exemplo é o conserto de uma viatura que tenha batido. Se formos esperar pelo governo, os reparos podem demorar até seis meses para serem feitos, porque é preciso passar por licitação. Com a ajuda do Funseg em duas semanas o veículo pode retornar ao patrulhamento", disse.

Ele considerou importante a sugestão do planejamento das ações do Funseg, que será feito de acordo com os pedidos das polícias, que indicarão os índices de violência de cada região. "O Funseg tem como objetivo também levantar discussões sobre segurança na cidade" afirma Cruz.

Na reunião foram distribuídas fichas aos empresários preencherem para poderem fazer a doação ao fundo. Os recursos financeiros, serviços ou materiais deverão ser doados por meio das entidades gestoras do Funseg, às quais a empresa é associada.

O vice-presidente da Acipi, Jorge Aversa Júnior, ressaltou que Piracicaba sai na frente mais uma vez entre as cidades da região com a iniciativa das entidades ao implantarem o Funseg para auxiliar a segurança com objetivo de reduzir os índices de violência.

Mais informações: e-mail funseg@funsegpiracicaba.com.br e pelo telefone 3417-1766, na Acipi.

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